Você já ouviu o nome bobina de ignição quando foi ao mecânico ou enquanto lia algo sobre peças do carro e se perguntou por que elas são tão importantes para o sistema de ignição?
O sistema de ignição é responsável por gerar a faísca que inicia a queima da mistura ar- combustível e assim faz com que o veículo funcione. Um processo relativamente simples, mas que envolve inúmeras peças, como os cabos de ignição e as bobinas.
Esta última desempenha uma função importante, principalmente em veículos movidos à gasolina. Continue a leitura e saiba como funciona e conheça as partes da bobina de ignição.
Funcionamento da bobina de ignição
Segundo o site Canal da Peça, a bobina de ignição funciona por meio do princípio de indução eletromagnética, que cria correntes elétricas em materiais condutores em campos magnéticos. Elas ocorrem quando há mudanças no campo magnético que o transpassa.
Sua função no sistema de ignição é transformar a baixa tensão da bateria em alta tensão, necessária para gerar a faísca que inicia a combustão do ar-combustível. Constituída principalmente pela bobina primária e a secundária.
A bobina primária é enrolada em torno da bobina secundária, e é conectada à bateria e ao módulo de ignição que, quando recebe um sinal do sensor de posição do virabrequim, envia uma corrente elétrica para a bobina primária, essa primeira fase gera um campo magnético que quando interrompida, induz uma corrente elétrica na bobina secundária.
Essa corrente elétrica é muito mais alta do que a corrente elétrica da bobina primária, podendo atingir até 60.000 volts, por isso, não é recomendado manusear o sistema de ignição, evitando choques que podem ser fatais.
Quando a corrente elétrica atinge a vela de ignição, ela cria uma centelha entre os eletrodos da vela que inicia a combustão do combustível no motor.
Componentes da bobina de ignição
Geralmente, as bobinas de ignição são formadas pelas seguintes partes:
Bobina primária
A bobina primária é constituída de fios de cobre esmaltado de alto calibre. Está conectado à bateria do veículo e é responsável por receber a baixa tensão da bateria (geralmente 12 volts) e conduzi-la através do núcleo.
Bobina secundária
A bobina secundária é composta por muitos mais fios de cobre esmaltado de calibre fino do que o enrolamento primário e está localizado em torno do enrolamento primário, mas isolado dele.
O enrolamento secundário é responsável por transformar a baixa tensão do enrolamento primário em uma tensão muito mais alta que é necessária para criar a faísca na vela de ignição.
Núcleo de ferro
O núcleo é geralmente feito de material ferroso, como ferro-silício laminado e é projetado para conduzir o fluxo magnético criado pela bobina.
Separador de bobina de isolamento
Este componente é feito de material isolante, como plástico ou resina, para isolar eletricamente o enrolamento primário do enrolamento secundário e evitar que ocorra um curto-circuito dentro do veículo.
Conexões e Terminais
As bobinas de ignição tem terminais ou conectores que permitem a conexão elétrica com o sistema de ignição do veículo, incluindo a bateria e o distribuidor ou velas de ignição.
Carcaça da bobina de ignição
Geralmente, uma bobina de ignição é encapsulada em uma carcaça de plástico ou metal para proteger os enrolamentos e outros componentes internos contra danos ambientais e físicos.
Sistema de Resfriamento
Algumas bobinas de ignição possuem um sistema de resfriamento, como aletas de dissipação de calor, para evitar o superaquecimento durante o funcionamento.
É importante ressaltar que a construção e o design exatos das bobinas de ignição podem variar dependendo do tipo de sistema de ignição utilizado no veículo. Veículos mais modernos podem usar uma bobina de ignição individual para cada vela e veículos mais antigos podem usar uma única bobina para todas as velas de ignição.
Independentemente da constituição do sistema, as bobinas de ignição são cruciais para o funcionamento do motor, garantindo que a combustão ocorra no tempo ideal. Porém, elas podem apresentar certos defeitos, principalmente com relação ao tempo de uso.
Problemas e falhas na bobina de ignição
O principal problema que pode aparecer é o veículo não ligar, já que ela é uma das principais peças do sistema de injeção. Alguns outros dos sintomas de uma bobina de ignição com defeito incluem:
- Motor difícil de dar partida
- Arranque lento
- Perda de potência
- Aumento do consumo de combustível
É importante que, ao perceber esse tipo de problema, o veículo seja encaminhado para uma oficina de confiança e em casos de troca de bobina de ignição, a melhor opção é Olimpic.
E, assim como uma peça de qualidade interfere diretamente no bom funcionamento do carro, é importante que você tenha cuidados ao utilizá-lo, como evitar dirigir em condições extremas, utilizar óleo lubrificante e combustível de qualidade e sempre realizar as manutenções programadas.
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