Os automóveis estão em constante desenvolvimento em todos os seus sistemas, para que, além de um carro funcional, o usuário sinta segurança e conforto ao dirigir. Por isso é comum que peças fiquem obsoletas e sejam trocadas por outras que desempenham a mesma função, assim como o platinado e a ignição eletrônica.
E essas peças, foram ou são fundamentais para que o carro com motor de combustão interna funcione: a mistura de ar-combustível inicia a centelha necessária para que o movimento do carro aconteça e isso precisa ser feito no momento certo.
Uma das peças principais é a vela, que libera a centelha no motor e no cilindro correto, fazendo com que todo o sistema tenha o melhor desempenho.
Sistemas de ignição: Por dentro do platinado e ignição eletrônica
Atualmente, nenhum automóvel sai de fábrica com o platinado, mas é possível encontrar essas peças de reposição em um representante Olimpic, afinal, carros antigos também podem e devem rodar com segurança nas estradas.
Sua função está ligada ao sistema de ignição e ele tema função de interromper a corrente da bobina de ignição no distribuidor para que cada vela receba a centelha no ponto correto.
Os principais componentes do sistema de ignição com o platinado são as velas, cabos, bobina, distribuidor que continha o platinado, condensador, rotor, avanços e a tampa. É um sistema bem simples e de fácil reparação.
Porém, por sempre estar em atrito, ele se desgasta com maior facilidade, causando aquecimento caso seja muito grande, queimando a bobina ou se a abertura for curta, não permitirá seu total carregamento, entregando uma faísca insuficiente para fazer o motor funcionar. Por isso, precisa de manutenção constante.
O sistema de ignição com platinado
Para entender a importância do platinado em sistemas de ignição de carros antigos, é importante também saber como funciona cada peça.
- Platinado: Para fazer o carro funcionar, o platinado precisa estar fechado e então, a bobina é ligada. Ele é uma chave que recebe comandos pela árvore de comando de válvulas (árvore de cames ou eixo de cames) e faz com que os contatos abram ou fechem com o motor.
- Bobina: A bobina transforma a tensão da rede em mais alta ou baixa e a que é gerada pela bateria é transformada em volts que fazem com que as faíscas saltem da vela, além disso, armazena energia.
- Bateria: É a responsável pela energia de gerar a centelha.
- Chave: Liga ou desliga o sistema, interrompendo a alimentação.
- Árvore de cames: Responsável por sincronizar o motor com a centelha.
- Condensador: Auxilia no centelhamento entre os contatos do platinado, armazenando uma quantidade de energia e garante o funcionamento do platinado.
- Cabos: Carregam a tensão para o distribuidor e velas.
- Tampa e rotor: Cada eletrodo da tampa tem um eletrodo ligado aos cilindros e o rotor é montado no eixo das árvores de cames, garantindo que a tensão seja enviada para as velas dos cilindros.
Sistema de ignição eletrônica
O sistema de ignição começou a mudar nos anos 50 com o transistor que, diferente do platinado, ligava e desligava correntes com maior durabilidade, com isso surgiu o sensor indutivo.
Porém, os avanços não pararam: na década de 70, começaram a aparecer os primeiros sistemas de ignição eletrônica, conhecidos como ignição assistida eletronicamente e possuíam um transistor de alta potência.
E a maior diferença era a velocidade de resposta para a produção da centelha inicial, além disso, dispensava o platinado e o condensador e proporcionava uma faísca de maior potência se o motor estivesse em alta rotação e então sempre ajustado.
Nesse sistema sem platinado, o distribuidor também não existe, ele é substituído pela ignição estática que dá mais precisão no funcionamento.
A mudança do sistema com platinado para o de ignição eletrônica foi benéfica para os motoristas, já que proporciona economia de combustível, melhora o desempenho e o rendimento do carro e também para o meio ambiente, pois reduz o nível de poluição emitida.
E, como funciona um sistema de ignição eletrônica? Até que a mistura ar-combustível chegue ao cilindro do motor, o sistema de ignição trabalha de maneira rápida e eficiente por meio de várias peças: bateria, chave, bobina, cabos e vela de ignição e distribuidor.
A bobina é responsável por gerar a faísca por meio da tensão da bobina, queimando a mistura ar- combustível no cilindro do motor, fazendo com que o carro funcione.
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Agora, com os carros elétricos, as mudanças ainda continuarão, qual será o futuro dos sistemas de ignição?
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